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Então já estava deitada, mas resolvi dar uma passadinha para animar as coisas por aqui.
Tudo anda meio sem graça. Outro dia pensei em matar esse blog e começar tudo de novo. Talvez eu ainda faça isso. Mas não hoje. A dura realidade é que não tenho escrito quanto eu gostaria.
Um surto positivista me ampliou os caminhos e decidi compartilhar um pouco sobre como foi meu dia.
Tive um dia maravilhoso... Almoço com direito à invenções culinárias, amigos e muitas risadas. Depois a festinha de aniversário de um ano da minha sobrinha... Confesso que estava vegetando por volta das seis e foi uma dificuldade conseguir me mover para ir para festinha. Mas a necessidade de presenciar a agonia, o total desespero, o nervosismo da minha irmã, fez com que eu me animasse para sair, bem isso e os salgadinhos é claro...
Mas voltando ao primeiro ponto, minha irmãzinha mais nova passaria por um dos rituais mais estranhos da nossa sociedade. Quem é mãe sabe do que eu estou falando.
Aquela angústia que se instala no seu estômago a partir da hora que você acorda no dia do aniversário do seu filho, principalmente quando é seu primeiro filho, (isso quer dizer que no aniversário de uma criança de 1 ano você está fazendo uma festa basicamente para a parentada, por que a criança mesmo, depois de algumas horas da festa terminada não vai nem se lembrar de nada).
Essa angústia que toma conta das mães no dia do aniversário de seus filhos, é como se fosse uma certeza de que tudo vai dar errado na festa, e você não vai poder fazer nada a respeito. Eu costumo separar uma hora no dia para cair aos prantos, o que me acalma muito, para que eu possa continuar com os preparativos. De um tempo pra cá não tenho ficado mais tão nervosa assim. Vejam bem meu filho vai fazer sete (7!!!) anos. Agora já estou sambada nessa história de festa de criança. No caso da minha querida irmã, a situação ainda se tornava mais interessante, por que a festa não era só para nossa família (como no meu caso), mas também para a toda e para família do pai da aniversariante.
E foi então que quando cheguei a festinha vi pânico nos olhos de minha irmã...
E quem estava com a câmera? Isso mesmo euzinha.
Entenderam agora por que eu tinha tanto que participar desse momento maravilhoso da vida da minha irmã caçula? E acreditem foi bem divertido... pelo menos para mim.
No mais a festa foi como todas as outras festinhas de criança. Molecada correndo de um lado pro outro, gente da família do meu cunhado, que eu não nunca vi antes na minha vida tentando puxar papo, aniversariante irritada com a fantasia (ela insistia em jogar as orelhas da Minie lá do outro lado), minha irmã parecia ter tomado 20 comprimidos de anfetamina.
Enfim só mais uma festinha de aniversário comum como todas as outras.
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